Warrior Nun é uma novidade bem vinda em tempos de pandemia e isolamento, uma obra com uma premissa diferente e instigante que só pelo nome já atrai o telespectador, e esse logo se vê completamente envolvido na vida de Ava Silva (Alba Baptista), a protagonista da série.
Embora pareça meio boba e inocente nos primeiros episódios, a Ava é o tipo de protagonista que conquista logo de cara, a atriz é extremamente carismática e isso facilita a relação do telespectador com a personagem, dando para criar um certo vinculo com ela e sua história, é praticamente impossível não gostar dela.
Assistir a jovem descobrindo o mundo pela primeira vez é emocionante, e nos primeiros episódios da série vemos um pouco disso, dela descobrindo o mundo e aproveitando o “milagre” que lhe aconteceu, mas claro que isso não iria durar para sempre e é aí que a trama realmente engata.
Digo com tranquilidade que estou completamente apaixonada pelas freiras. A Mary (Toya Turner), a Beatrice (Kristina Tonteri-Yung), a Camila (Olivia Delcán) e a Lilith (Lorena Andrea) surpreenderam em todos os sentidos possíveis, acho que por serem freiras eu estava esperando um certo padrão de comportamento, mas os roteiristas fizeram uma jogada incrível com elas e isso resultou em um grupo poderoso e letal de mulheres que exala “boss bitch energy”, a Beatrice e a Mary que o digam.
A partir do momento que o caminho da Ava se cruza com os das freiras entramos de vez na mitologia da série e ela não decepciona, a mistura entre detalhes verídicos e fantasia saiu perfeita e resultou em plot maduro, cheio de ação e reviravoltas que a maioria não estava esperando. E para aqueles que tem receio de começar séries da Netflix, Warrior Nun já foi renovada e as gravações da segunda temporada devem começar assim que a situação da pandemia dar uma aliviada.
(X)
