9 documentários essenciais sobre as vivências de pessoas trans

Priscila Dórea
5 Min de Leitura
Netflix/Reprodução

Se existe algo que os filmes têm a seu favor, é o poder de ensinar algo àqueles que os assistem. E quando se trata de um documentário, onde o palco da ficção audiovisual cede a vez para histórias reais sobre pessoas reais, esse aprendizado pode ir muito além. Em uma época em que avançamos tanto – mas ainda não o suficiente -, quando o assunto é representatividade, o Cinesia resolveu listar 9 documentários essenciais sobre as vivências de pessoas trans em uma singela homenagem ao Mês do Orgulho LGBTQIA+.

Confira!

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Transsexuais, transgêneros, adeptos do crossdressing e entusiastas debatem sobre a construção individual do próprio corpo. O roteiro do documentário ficou nas mãos de Miriam Chnaiderman, e conta inúmeras participações ilustres, como Ney Matogrosso, Rogéria e Laerte.

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Documentário que traça o perfil de 11 pessoas (americanas) que se identificam como transexuais e/ou não-binárias, permitindo-as que contem suas próprias histórias: Buck Angel, Kylar Broadus, Caroline Cossey, Laverne Cox, Miss Griffin-Gracy, Caitlyn Jenner, Amos Mac, Nicole Maines e Shane Ortega Bamby Salcedo e Alok Vaid-Menon.

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O corpo político de Linn da Quebrada, cantora transexual negra, é a força motriz desse documentário que captura a sua esfera pública e privada, ambas marcadas não só por sua presença de palco inusitada, mas também por sua incessante luta pela desconstrução de estereótipos de gênero, classe e raça. Com roteiro de Claudia Priscilla e Linn da Quebrada, o documentário ainda conta com a presença de Jup do Bairro e Liniker de Barros.

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Depois de ser atacada fora de um bar por um homem heterossexual, Chrishaun Reed “CeCe” McDonald, uma mulher trans afro-americana, se defendeu com uma tesoura – matando o agressor e sendo acusada de homicídio culposo. O caso dela recebeu atenção nacional, depois que McDonald foi alojada em duas prisões masculinas separadas. Este documentário reúne o complexo de prisões industriais da América e seus maus tratos às populações não-binárias. Laverne Cox produtora executiva do documentário e é quem conduz a entrevista de Cece.

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Revolucionária por natureza, Indianara Siqueira lidera um grupo de mulheres transgênero que lutam pela própria sobrevivência em um lugar tomado por preconceito, intolerância e polarização. Desde disputas partidárias até o puro combate contra o governo opressor, a ativista de origens humildes passou por uma longa trajetória até se tornar ícone do movimento. O documentário foi ao festival de Cannes e além da direção, Aude Chevalier-Beaumel e Marcelo Barbosa também são responsáveis pelo roteiro.

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Na ilha de Porto Rico, nove membros da comunidade LBTQ+ local conta as suas histórias de vida. Transformistas, gays, outros e outras compartilham como é a diversidade sexual na ilha, revelando curiosidades da cultura transgênera. O documentário foi vencedor do prêmio do público para documentário no Festival de Cinema de Tribeca.

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Produzido pela atriz transgênero, ativista e ícone Laverne Cox, o documentário analisa a história da representação transgênero na mídia desde a concepção de Hollywood até os dias atuais. Por meio de entrevistas pessoais de várias pessoas trans e não-binárias do setor, o filme ajuda o público a entender por que muitas representações do grupo na mídia em anos anteriores foram extremamente prejudiciais.

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Um documentário que conta a história quase totalmente desconhecida de Candy Darling, uma estrela de cinema transexual dos anos 1960 e amiga íntima do artista Andy Warhol.

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Este documentário leva o espectador à Nova York dos anos 80 para vivenciar a cultura dos bailes de drag. Seguindo gays negros e hispânicos, bem como mulheres transgêneros e drag queens competindo em batalhas da dança da moda, o filme abre a discussão sobre homofobia, transfobia e racismo que a comunidade enfrenta diariamente. Paris Is Burning também é a inspiração para a série Pose.

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Jornalista e potterhead para toda eternidade, tem um amor nada secreto por mangás e picos de felicidade com livros em terceira pessoa. Além de colaboradora no Cinesia Geek, é repórter do Grupo A Tarde e coapresentadora do programa REC A Tarde.
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