Crítica – Orgulho e Preconceito e Zumbis

João Fagundes
2 Min de Leitura

A adaptação do livro homônimo de Seth Grahame-Smith, que se utiliza do clássico “Orgulho e Preconceito” de Jane Austen é esperada de forma intensa, ainda que introduza o velho Apocalipse Zumbi em um mercado que já não quer mais isso. 10 anos após a bem sucedida adaptação do livro original, é chegada a hora de se morder e sangrar até a morte(?).

A obra pode ser mal interpretada por quem espera comédia nas quase duas horas de duração. Está engraçado nos momentos certos, o que se uniu a ação. As sequências são de encher os olhos, ainda que os efeitos especiais sejam inferiores e as atuações sejam medianas. Sua trilha sonora é básica e nada original.

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Muitas cenas são semelhantes ao filme “Orgulho e Preconceito”, mas com o elemento terror até que será possível tomar alguns sustos ao ver zumbis um tanto trash para quem já se acostumou com a maquiagem de “The Walking Dead”. A beleza feminina combinada com armas é infalível.

Lily James (Cinderella) mostrou pouco entusiasmo e não gera uma química entre ela e Sam Riley (Malévola) mesmo depois do decorrer da obra, sendo talvez Jack Huston (Trapaça) um interesse maior, sem dúvida ele conseguiu ser o mais carismático, assim como Lena Headey e Charles Dance (ambos de “Game Of Thrones”) que são uma amostra de boa atuação. A grande piada é o ator Matt Smith (Doctor Who) que teve um desempenho sofrível, ainda que arranque algumas gargalhadas.

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Não tenham pressa de sair do cinema assim que surgirem os créditos, pouco tempo depois haverá o verdadeiro final. O que não é algo para se aplaudir, já que é uma insatisfação atrás da outra. Com isso o diretor Burr Steers apostou, mas ele falhou ao apostar num elenco popular e com tantos personagens que não se teve controle. Ainda sim o filme servirá para quem quer algo com um pouco de tudo… incluindo decepção.

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Mais um Otaku soteropolitano que faz cosplay no verão. Gamer nostálgico que respira música e que se sente parte do elenco das suas séries favoritas. Aprecia tanto a 7ª arte que faz questão de assistir um filme ruim até o fim. É um desenhista esforçado e um escritor frustrado por ser um leitor tão desnaturado. É graduando no curso de Direito e formado no de Computação Gráfica. “That’s all folks!"
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