A Queda (2022) lançado ano passado, se mostrou um sucesso bastante rentável e criou novamente um hype para o gênero de sobrevivência nos cinemas. Na crítica do mesmo eu já tinha mencionado outros exemplares do gênero como 127 Horas e Águas Rasas.
Sem Ar que é um remake do sueco Além das Profundezas (Breanking Surface, 2020) é o novo exemplar a aportar nas telonas. Ao invés de Acrofobia, a nova produção traz a claustifobia como o medo principal, por se passar nas profundezas do mar, mas precisamente a quase 30 metros de profundidade, mostrando duas irmãs tendo que lutar pra sobreviver as condições com pouco oxigênio e contra tempo.
A trama gira em torno de uma expedição de mergulho em alto mar que se transforma em uma angustiante luta pela sobrevivência de duas irmãs. As protagonistas, Drew (Sophie Lowe) e May (Louisa Krause), decidem explorar um dos pontos mais remotos do planeta em uma jornada subaquática. Contudo, o destino as coloca em uma situação crítica quando May fica presa a uma rocha a 30 metros de profundidade, incapaz de se movimentar. Com níveis de oxigênio em declínio e a incapacidade de buscar ajuda, Drew se vê diante do desafio de salvar a vida de sua irmã, arriscando a própria vida enquanto o tempo escorre rapidamente pelos dedos.
O filme é bem direito em estabelecer sua premissa em poucos minutos e abusar do estilo do gênero que é causar momentos de aflição para os espectadores diante das situações que ocorrem. O roteiro utliza todas as fórmulas padrão(dupla de protagonista ou apenas um, situação desesperadora, um local inóspito e de difícil acesso para resgaste de filme do gênero (dupla de protagonista ou apenas um, situação desesperadora, um local inóspito e de difícil acesso para resgaste) para nos prender por seus 90 minutos, mas se por momentos as situações a lá lei de Murphy ( tudo vai dando errado numa progressão catastrófica) nos deixa apreensivos e tenso, a estrutura do drama é mal explorado através dos flashback,que por muitas vezes parece meio desconexos e confuso, além de desperdiçar o talento das atrizes que mandam bem com o que tem em mãos.
Um outro ponto a ser destacado é seu design de produção e fotografia. O fotografia mesmo nos momentos escuros nas profundezas do mar são bem nítidas e nos deixa a mercer de tudo que está acontecendo. O design é conciso com tudo.
Pra finalizar, mesmo sem grandes surpresas e se alongando mais do que deveria, Sem Ar irá agradar os fãs por produções tensas do gênero. É um filme que trabalha dentro da fórmula de bolo pronta simples e básica.e isso basta. Para os claustrofóbico cuidado, o fundo do mar pode ser bem aterrorizante e não falo de monstros marinhos!