O termo “pink Money” voltou aos holofotes nesta manhã (21), após Anitta e Nego do Borel serem vaiados durante um show no último domingo (20). Para quem não sabe, o termo significa famosos que usam elementos da comunidade LGBTQ+ para lucrar, mas sem nenhuma empatia ou compromisso, o famoso dinheiro rosa. Deste modo, o redator que vos escreve, separou quatro artistas/cantoras para você conhecer/apoiar em 2019. Nada como dar visibilidade a quem merece, não é mesmo?
1. Potyguara Bardo
Estou jogando todas minhas fichas nessa deusa de Rio Grande do Norte. Ela tem como inspiração Rupaul e seu álbum de estreia “Simulacre”, é uma verdadeira viagem holística que mistura ritmos como house music, reggae, lambada e vários samples.
Potyguara é também a rainha da inclusão. Seu clipe, “Você não existe”, é feito em libras, e ela também pretende no futuro que todas as suas músicas estejam disponíveis neste formato. Bardo sem dúvidas tem tudo para brilhar em 2019.
2. Candy Mel
Ex-Banda Uó, a cantora Candy Mel ficou nos últimos meses compondo até nascer “O Medo”, quarta parte de uma série de vídeo-artes, que fala de suas vivências como mulher trans na sociedade.
No vídeo, Mel fala também sobre a depressão que sofreu nos últimos três anos. “O Medo” marca seu retorno à música, após o fim da banda UÓ.
3. Linn da Quebrada ou posso dizer: aclamada?
De origem paulista, Linn da Quebrada é uma das vozes politizadas da comunidade LGBTQ+. Suas músicas retratam as vivências de gays e travestis. Batida forte e marcante é o traço das musicas da cantora, que não mede meias palavras para falar sobre violência, amor e dor.
“Pajubá”, seu último trabalho, é um álbum visual e é chamado de “Lemonade Transvyado’”pela própria Linn, até pelo motivo de ter sido lançado de surpresa pela artista.
Em seu currículo, o documentário “Bixa Travesty”, que acompanha a sua trajetória, levou o Prêmio Teddy no Festival de Berlim, em 2018. Já no Festival de Cinema de Brasília, levou quatro prêmios em setembro do mesmo ano.
4. Kaya Conky, a dona de Natal
E o Rio Grande do Norte não nos decepciona. Após Bardo, Kaya Conky é um verdadeiro furação no estado. A drag que soma em seu primeiro single “E Aí “Bebê” quase 8 milhões de visualizações no YouTube, mescla funk com pagode, samba e uma ‘swingueira’ das boas.
Aqui no Cinesia Geek, nós a conhecemos desde sua participação do documentário “Bichas”, mas desde essa época sua drag já estava a todo vapor.
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Ps: Algumas informações foram retiradas de entrevistas dadas pelas artistas.