Crítica – Marco Polo- 1° Temporada

Emile Campos
3 Min de Leitura

Enfim o Netflix disponibilizou em 12 de Dezembro a 1° temporada de sua produção mais aguardada do ano: Marco Polo. A serie chega para agrupar ao elenco de grandes produções do serviço de TV por internet, como House of Cards e Orange is The New Black.Ela reconstrói as aventuras do jovem mercador italiano durante suas viagens pela Rota da Seda, em meio a belíssimos cenários, cores vibrantes e bem coreografadas lutas marciais.

No inicio somos apresentados a resumos fragmentados que indicam a origem de Marco Polo. O personagem fora criado pela mãe durante sua infância e após sua morte dali em diante a vida do jovem resumi-se na espera do pai que ainda não conhecia.Com a chegada deste em Veneza,Marco resolve junta-se a ele e sua expedição que partia em direção ao oriente.Três anos depois, o grupo acaba parando no grande império mongol e conhece o Imperador Kublai Khan, que permite o grupo siga a viagem sob a condição de Marco Polo permenaça dentro dos limites de seu território.

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A temporada expõe em principal os desafios da adaptação do viajante a uma civilização desconhecida e o seu crescimento que pouco a pouco conquista a confiança de Kublai e desperta a inveja de altos membros da corte. A impressão ao assistimos os primeiros capítulos são como o personagem,jogados ao desconhecido e assim buscando o interesse como um desbravador.

Com incríveis construções cenográficas, figurinos bem detalhado e efeitos visuais de dar inveja em Hollywood (uma produção de 90 milhões já era de esperar) Marco Polo é um produto de competência nesse quesito.

"Marco Polo" on Netflix, starring Lorenzo Richelmy

O problema está quando olhamos para o material de dez capítulos como um todo. O ritmo segue os padrões de um épico: sem um ritmo constante que conta com muitos dialogo, longos momentos de calmaria e um movimento agitado em batalhas.Comparações com Game of Thrones são inevitáveis,já que a serie da HBO serviu de inspiração para ela.Porem falta algo para Marco Polo que GOT faz muito bem: a construção da temporada que equilibra bem as tramas internas de cada episodio.Chegar ao 5 episodio é meio chato.A serie vai volta e não chega em lugar nenhum, mas o problema não está no ritmo (já que Mad Men tem um ritmo consideravelmente lento mais você nunca quer para de ver).

Mas a partir da segunda metade a serie parece engrenar em mostrar seus eventos de forma mais interessante e ao fim ter uma boa conclusão, alem de criar expectativas sobre o que chegará à temporada seguinte.

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No geral o Netflix gerou mais um bom produto que deixa cada vez mais felizes seus assinantes fãs de uma boa serie que apesar de seus problemas inicias, consegue se sobressai no seu decorrer e ser mais bem trabalhado para suas temporadas a vir.

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