‘Tudo por um popstar’ é uma brisa para esse período difícil

Lívia Patrícia
3 Min de Leitura

Fico meio triste quando subestimam filmes mais adolescentes de graça. Imagina você chegando cansada em casa depois de estudar para várias provas, resolver situações de trabalho e todos os dramas que a vida adulta traz. Escolheria para se desligar do mundo Cidadão Kane ou Meninas Malvadas? Bom, eu vou mais pela segunda opção e, com certeza, Tudo por um popstar vai entrar na minha lista de filmes para abstrair.

Estrelado por Maísa Silva, Klara Castanho e Mel Maia, o filme dirigido por Bruno Garotti se baseia no livro homônimo de Thalita Rebouças (que também já foi adaptado para um musical no teatro). Ambos contam as aventuras de Manu, Ritinha e Gabi: três amigas para conseguir assistir ao primeiro show da sua banda favorita no Brasil. Uma das coisas que mais gostei da divulgação é que ela não foi pretensiosa e o filme entregou tudo o que prometeu: um filme bem jovem, leve e divertido. As atuações, a direção e a montagem foram os pontos principais na manutenção da comédia durante o filme. Os atores se basearam bastante em caricaturas, a única falha é que os momentos mais dramáticos pareceram superficiais e não chegaram “lá”. A direção e a montagem seguiram esquemas clichês do gênero, mas nada disso empobreceu o filme já que foram bem executados. Além disso, tem algumas outras carinhas conhecidas do público alvo do filme como João Guilherme (também conhecido como ex da Larissa Manoela), Giovanna Lancellotti e Maitê Padilha e Bárbara Maia (atrizes da série Gaby Estrella). Vou até deixar o clipe que as personagens fizeram na trama para vocês sentirem o clima.

Giovanna Lancellotti (Babete), Mel Maia (Ritinha), Maísa Silva (Gabi) e Klara Castanho (Manu) nos bastidores do filme

Está claro que eu, particularmente, gostei bastante do filme. Tirando as pessoas que realmente não gostam desse tipo de filme – o que também não tem problema nenhum -, sugiro aos que se propuserem a assistir que se abram para a experiência de se desligar dos problemas do mundo real. É um filme pra ver roupas bonitas, músicas engraçadinhas, situações improváveis e a Thalita Rebouças fazendo uma pontinha (cada um tem o Stan Lee que merece). Depois disso você vai estar com a cabeça leve para segurar a barra que é outubro de 2018.

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Lívia é estudante do bacharelado interdisciplinar artes, bailarina e uma curiosa nata, não é a toa que tenha se atraído pelo mundo da literatura e dos filmes. No Cinesia escreve justamente sobre uma dessas paixões: livros
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