“Quem Era Ela ” é um thriller psicológico escrito por um escritor americano debaixo do pseudônimo de J.P. Delaney e seu primeiro Thriller psicológico.
Folgate Street Nº 1 é a casa quase perfeita: Fica localizada num bairro tranquilo, é completamente inteligente e altamente tecnológica, e tem um preço bastante acessível. Contanto, é claro, que você aceite fazer parte da experiência da casa, passe por todas as etapas de seleção – que inclui algumas perguntas extremamente íntimas – e caia nas graças de seu arquiteto. Depois disso, você também só precisa seguir todas as regras de organização, não mudar nada de lugar, não trazer nenhum móvel e aceitar ter seus dados coletados 24 horas por dia. Obviamente, não é nada fácil.
As perguntas vão das mais simples – 11. Qual problema você mais teme em um relacionamento? – às mais complicadas – 17. É melhor contar uma mentira e continuar no controle da situação do que dizer a verdade e ter resultados imprevisíveis? –, todas extremamente íntimas e que te preparam para o estado emocional da personagem no capítulo que você lerá a seguir.
Existem duas narrações principais, a de Emma Matthews e a de Jane Cavendish. Ambas ass mulheres passaram por situações traumáticas recentemente e se candidatam à casa para fugir de tais acontecimentos, e personagens relativamente semelhantes no decorrer do livro. Tenho a impressão de que as duas seriam amigas se vivessem no mesmo período de tempo, o que não é o caso. Emma está morta, e Jane se sente assombrada pela sombra da mulher que nunca conheceu, mas que viveu e morreu em sua casa e se relacionou com seu namorado.
Quando o fato de que Emma foi assassinada vem à tona, o livro se torna ainda mais interessante e o leitor se torna tão obcecado quanto Jane em descobrir o que houve com Emma e quem foi o responsável por sua morte – embora o autor deixe algumas suspeitas bastante óbvias para os que estiverem prestando atenção.
A escrita do livro é bem simples e direta, prendendo o leitor em cada página e com personagens profundos e pouco previsíveis, e embora a obra pareça caminhar para um final óbvio, o clímax é surpreendente, e o verdadeiro fim – o epílogo – consegue ser tão emocionante quanto o primeiro capítulo.