Quem nunca assistiu Psicose de Alfred Hitchcock, por favor, dirija-se à loja/site de filmes mais próximo de você assim que terminar de ler a resenha.
Psicose é um livro de 1959 escrito por Robert Bloch, mais conhecido como a origem da adaptação cinematográfica de mesmo nome dirigida por Alfred Hitchcock.
A obra gira em torno de Marion/Mary Crane de 32 anos, que fugiu após roubar $40.000 (Quarenta mil dólares) da imobiliária onde trabalhava e acabou parando no Motel Bates. O lugar é comandado por Norman Bates, que vive com sua mãe idosa numa mansão à beira do Motel.
O livro é bem feito, mas relativamente curto, e se divide entre a busca pelo paradeiro de Marion e o que se segue no Motel entre Norman e sua mãe, Norma, que possuem um relacionamento… Difícil. Se bem que “Doentio” é a palavra mais certa.
A história base do clássico cinematográfico é tão importante na formação de vários diretores que mesmo que não conhece o filme se lembra da icônica cena do chuveiro com a trilha sonora de arrepiar até o último fio de cabelo, a faca indo para frente e para trás e o sangue diluído escorrendo em círculos na banheira.
O livro e o filme são bastante semelhantes, o quê mostra que a adaptação foi realmente bem feita, e ainda dispõe de diversas continuações. O livro Psicose II foi lançado em 1960, dando continuidade à história de bates, e os filmes Psicose II, III e IV foram lançados poucos anos depois, porém não dirigidos por Hitchcock, além do primeiro filme ter ganhado uma adaptação em 1998 e uma série de TV como prequela/prequência do primeiro filme, com o jovem, belo e ainda não tão insano Norman antes dos 20 anos.
Psicose também foi o primeiro livro que desencadeou a moda dos Serial Killers literários, como Dexter, que perdura até hoje. No Brasil o livro teve duas edições, uma em 1959 e a outra em 1964, antes de ser novamente distribuído em 2013 pela Dark Side e foi traduzido por Anabela Paiva.