“A Química” é um livro americano de Stephenie Meyer lançado em 2016, marcando a volta de autora best-seller para o mundo literário após sua série de sucesso “Crepúsculo”.
Juliana é formada em medicina, com vasta experiência na área química, mas não é como se isso importasse agora. Agora ela é apenas uma fugitiva o governo americano. Nada é certo é sua vida, nem mesmo – e principalmente – seu nome (embora ela decida assumir a identidade de Alex pela maior parte do livro). Por ser a única pessoa viva a guardar um segredo do governo, sua vida corre perigo 24 horas por dia.
O romance é completamente distinto de tudo o que Meyer já escreveu – E olha que tenho um pouco de propriedade pra dizer isso após ler todos os livros que ele já lançou na vida – e é, muito provavelmente, o seu melhor trabalho até então. Enquanto a saga Crepúsculo se valia de um romance emocionalmente duvidoso, “A Química” é constante e mostra uma protagonista muito mais madura emocionalmente e que se encaixa muito melhor no mundo de hoje em dia.
Embora com um foco diferente, o livro não deixa de lado o romance ao juntar Alex/Juliana – a protagonista – com Daniel Beach, um professor de história que entra em seu caminho por conta de um mal entendido – ou não –, irmão gêmeo de outro alvo do governo americano. Embora esteja presente, o romance é facilmente encoberto pela sobra da protagonista e sua constante necessidade de fugir. O enredo, cheio de ação, é o ambiente perfeito para um filme ou uma série de TV.
Segundo a autora, ela já tem planos de escrever outros livros, e “A Química” é uma grande oportunidade para os adolescentes que leram Crepúsculo e hoje são adultos e buscam historias mais profundas. No Brasil, o romance foi traduzido por Adalgisa Campos de Silva, Cássia Zanon e Maria Carmelita Dias, e é distribuído pela Intrínseca.