Há pouco mais de dois meses como embaixadora honorária da ONU para o empoderamento de mulheres e meninas, a Mulher-Maravilha foi cortada de seu cargo na última terça-feira (13), após sua indicação ter recebido críticas negativas.
O maior argumento que os críticos usaram foi a preocupação de ela ser um personagem “explicitamente sexualizada” para representar uma campanha pela prevenção da violência de gênero.
“Embora os criadores da Mulher-Maravilha possam ter buscado representar uma ‘guerreira’ forte e independente com uma mensagem feminista, a realidade é que a representação atual da personagem é de uma mulher branca, de seios grandes, com proporções impossíveis”, afirma uma petição online assinada por quase 45 mil pessoas.
A atriz Gal Gadot que viveu a heroína em Batman Vs Superman e com filme solo em 2017, quebrou o silêncio.
“Há tantas coisas horríveis que estão acontecendo no mundo, e isso é o que você está protestando, sério?”, disse um Gadot incrédula.
E concluiu:
“Quando as pessoas argumentam que a Mulher Maravilha deve “encobrir “, eu não entendo. Eles dizem: “Se ela é inteligente e forte, ela também não pode ser sexy.” Isso não é justo. Por que ela não pode ser tudo isso acima?”
Até o momento A ONU não fez um comunicado oficial por quais motivos desistiu da escolha da super-heroína.
O filme solo da Mulher-Maravilha estreia em 2017 e ganhou novas imagens promocionais.