Parece que mexer com o capeta sempre dá algo ruim: no caso da Netflix, um processo. O Mundo Sombrio de Sabrina, série recente do serviço de streaming, está sendo processada por um templo satanista.
A organização, chamada de Templo Satanista (The Satanic Temple em inglês, ou abreviado como TST), está processando a produção e a Warner Bros. por conta de uma estátua de Baphomet acompanhado de duas crianças, que dá as caras em vários dos dez episódios. Segundo a TST, a imagem é de propriedade deles, e que a forma como a religião é retratada na série não condiz com a realidade.
“Foram anos de cuidadas decisões de design, investimento financeiro pessoal quando o financiamento coletivo não deu certo, e muitos anos elaborando o significado desse monumento. Tudo para que aqueles que nos silenciam usarem a imagem com a intenção de dar uma boa risada“, criticou um comunicado oficial da organização. Abaixo, você pode ver a comparação feita pela TST:
Até o momento, nem a Netflix e nem a WB TV se pronunciaram sobre o processo. É curioso notar que a série de TV faz paródia da Igreja Satânica, originalmente fundada por Anton LaVey em 1966. Acontece que a organização se mantém de pé até hoje, é contra os demais movimentos satânicos (como a TST) e também critica representações errôneas do satanismo na mídia.
Quando se trata de Sabrina, por outro lado, a organização afirmou que a série “usou uma abordagem mais divertida e original com a Igreja da Noite“, como é chamado o culto no programa. Já sobre a polêmica, a Igreja Satânica foi breve: “Não temos nada a ver com isso“.
O Mundo Sombrio de Sabrina adapta as HQs da Archie Comics e a primeira temporada da série já está disponível na Netflix.