Por Lucas Nascimento e Priscila Dórea
Na última quinta-feira de julho (27/07) o ator Selton Mello veio à Salvador para uma coletiva de imprensa onde falou sobre seu mais novo longa: O Filme da Minha Vida, que estreia dia 3 de agosto.
O filme se passa nas Serras Gaúchas, em 1963. O jovem Tony Terranova precisa lidar com a ausência do pai, que foi embora sem avisar à família e, desde então, não deu mais notícias ao filho. Tony é professor de francês num colégio da cidade, convive com os conflitos dos alunos no início da adolescência e vive o desabrochar do amor.
Além de atuar e dirigir o filme, Selton também participou da criação do roteiro, que é baseado no romance Um Pai de Cinema, do escritor chileno Antonio Skármeta. Sendo ator desde criança, atuar é simplesmente como respirar para Selton Mello, e quando foi perguntado a ele sobre trabalhar dirigindo….
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O filme fala muito da relação entre pais e filhos. É um filme sobre doçura, como o próprio Selton diz, porém o seu personagem, Paco, parece ser a quebra disso…
O último filme que Selton Mello dirigiu (e atuou) – O Palhaço, em 2011 -, foi indicado pela Ancine ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, quando perguntado pelo Cinesia sobre as chances que via de concorrer em premiações nacionais e internacionais, ele respondeu:
Selton está no elenco de uma nova produção do Netflix, O Mecanismo, série de ficção livremente baseada nas investigações da lava-jato, onde ele fará o papel de um delegado aposentado da polícia federal. Quando perguntado sobre sua entrada nas produções da Netflix, ele respondeu:
Ainda falando sobre Netflix e os novos meios de veiculação e produção de filmes e série, Selton foi questionado sobre sua opinião sobre assunto:
E claro, a fofoca dos últimos dias não podia faltar: E esse amor pela Marjorie, podemos shippar?
Ao final da coletiva, Selton Mello foi abrir uma pré-sessão especial do filme, onde agradeceu a presença de todos os convidados e fãs. Afirmou que sempre foi muito bem recebido pelos fãs em Salvador e o quanto é importante darmos valor ao cinema nacional:
“Ajudem a gente a divulgar, nas páginas do filme, em todas as redes sociais. Afinal de contas a gente briga com Transformers, Planeta dos Macacos… E o que eu tenho para oferecer é a minha sensibilidade e minha imaginação, e eu acho que isso não é pouca coisa. E a imaginação de vocês e a sensibilidade de vocês é o que completa meu trabalho. O público brasileiro merece um filme assim. Eu espero que vocês saiam flutuando desse cinema, como o protagonista.”