Dragon Ball é um dos animes mais adorados do mundo, e sempre teve bons jogos voltados para o seu publico. Recheado de expectativa Dragon Ball FighterZ chega para não só atrair os fãs do anime como a exigente massa fanática em um bom game de luta.
Combinando uma série amada que abrange mais de 30 anos em mangas e episódios de anime com um gênero de jogo conhecido por manobras e mecânica complexas, a desenvolvedora Arc System Works (a mesma responsável pelas incríveis séries Guilty Gear e Blazeblue) teve muitas oportunidades para tornar seu Dragon Ball uma bagunça excessivamente complicada. Poderia ter inundado o jogo com personagens do mesmo tipo como o Dragon Ball: Budokai Tenkaichi 3, ou selado com controles complicados.
Mas a desenvolvedora o manteve simples. Dragon Ball FighterZ é um jogo de luta 2D com apenas 24 personagens no lançamento e um sistema onde o movimento mais complicado é uma meia-lua para frente ou para trás. É fácil encontrar um personagem favorito ou três para participar das batalhas de três equipes de tag do jogo. E é fácil fazê-los realizar os espetaculares movimentos especiais que os adeptos têm babado desde que o jogo foi anunciado em junho passado.
Lembre-se de que não há nada simples sobre os visuais da Dragon Ball FighterZ . Construído usando um processo pioneiro que a Arc System usou para o Guilty Gear Xrd , cada personagem é um modelo 3D modelado meticulosamente para se parecer com um sprite 2D. O método dá aos personagens um lindo olhar desenhado à mão enquanto permite o movimento 3D da câmera que dá movimentos especiais de estilo cinematográfico. É um trabalho incrível, que deixa todos de boca aberta com os resultados.
O processo demorado de modelagem, texturização e animação provavelmente desempenhou um papel na lista limitada de lutadores do jogo. Os fãs de longa data da série Dragon Ball e suas várias encarnações de videogames podem ficar desapontados com a ausência de alguns heróis e vilões favoritos. Mas mesmo assim a lista é bem adequada.
As interações com scripts entre os personagens encontrados salpicados em vários modos do jogo também desempenharam um papel importante na estrutura do game. As animações antes do início das batalhas nos deixam ansiosos para ver como são todos. As Cutscenes desencadeiam um valor importante para o modo de história apresentado em 3 arcos que no começo parece um tanto confuso, mas no decorrer dele você já está bem estruturado nela.
Dito isto, como jogo de luta Dragon Ball FighterZ é bastante forte, mas maravilhosamente acessível . Existem botões de ataque leves, médios e pesados, cada um dos quais pode ser batido em sucessão rápida para encadear automaticamente uma combinação de movimentos. O botão de ataque especial geralmente dispara projéteis enquanto pressionado. Os gatilhos superiores(no PS4 ,L1 e L2) ão os botões para os seus outros dois personagens. Pressione e você o chama para ajudar na luta (o chamado assist ou assistência). Se segurar, realizará a troca.
Se você segurar o ataque fraco + ataque especial (no PS4, quadrado+X) você carregue seu ki (em outras palavras, as suas barras de especiais).
Além disso tudo, temos os golpes especiais e os ataques meteoro (os Supers de nível 1 ou 3). Todos eles são feitos com movimentos de 1/4 de círculo para frente (“Hadouken”, no caso de Street Fighter ou a meia-lua dita no inicio) ou para trás (“Tatsumaki”) e um ou dois botões. Não existem comandos mais complexos que isso – não há comandos de Shoryuken ou de 1/2 de círculo. No máximo, em alguns casos, há também baixo, baixo e um botão.
Não importa quem jogue, as batalhas no Dragon Ball FighterZ são sempre um espetáculo brilhante. É como assistir/jogar a um anime de qualidade incrível – tudo é mais brilhante, mais alto e mais impactante. Os riffs de guitarra elétrica distorcidos empolga freneticamente enquanto fazemos hits em tela.
Além do modo historia, o game conta um modo Arcade, no qual o jogador enfrenta uma sequência de inimigos até chegar no mais poderoso, para desbloquear novos níveis de dificuldade e personagens, assim como para continuar testando a própria capacidade. Há um diferencial aqui, no entanto. De acordo com seu ranking a cada luta, cujo melhor resultado é “S”, seguido por “A”, “B” e assim por diante, você avança por uma direção na tabela. Há diversas fileiras pelas quais você pode seguir conforme vence. Se alcançar uma das duas maiores notas na luta anterior, por exemplo, o jogador é levado para a fila de oponentes de cima. Se tirar uma nota baixa, ele cai e enfrenta os da fila de baixo. O dinamismo que merece destaque em termos de jogabilidade foi muito bem aplicado mais uma vez.
Os modos de combate online não possuem particularidades tão chamativas quanto as outras opções de jogo. Sempre que o jogador inicia o game pela primeira vez, ele é colocado em uma sala que funciona como menu. Para andar por esta sala, você escolhe um avatar inspirado em algum personagem da franquia. As salas podem conter outros jogadores, se você estiver online, ou não. Enquanto caminha entre os modos de jogo, loja e ranking, é possível criar um ringue para receber desafios de outros lutadores ou entrar em lutas com outros que já estão online e esperando. Nas salas, constam apenas os jogadores de sua região. Para enfrentar pessoas de outros continentes, é necessário acessar as Partidas Mundiais, um dos muitos locais deste menu interativo. Uma vez lá, basta selecionar o tipo de oponente que se considera apto a enfrentar — com habilidades iguais às suas ou superiores — e esperar até que uma partida seja encontrada. Ao contrário do que aconteceu na demo, não enfrentei quaisquer problemas de servidor.
Pra finalizar, a Arc System Works criou o jogo Dragon Ball mais acessível, e um dos jogos de luta mais acessíveis do ano.Com controles simples e suficientemente diversificados, FighterZ com certeza atrairá os jogadores que gostam do gênero de luta, estejam eles familiarizados com os personagens da franquia ou não.
