De acordo com o THR após o cancelamento de “Batgirl” e com o desejo expresso da Warner Bros. Discovery de reformular o universo da DC nos cinemas, Walter Hamada quase deixou seu cargo como presidente da DC Films.
O executivo optou por voltar atrás na decisão por conta de “Adão Negro“, principal lançamento da DC no ano. Com o filme estreando em outubro, Hamada concordou em permanecer no posto pelo menos até a estreia do filme estrelado por Dwayne Johnson.
“Ele fará uma pausa“, diz uma fonte. “Uma decisão ainda não foi tomada no sentido de tornar isso uma disputa“. Hamada teria ficado decepcionado por não ter sido consultado a respeito dos cancelamentos levados a cabo por David Zaslav e a nova direção da Warner Bros. Discovery.
Hamada é uma das lideranças mais controversas da DC nos cinemas ao longo dos últimos anos. Tendo assumido o cargo de presidente da DC Films em 2018, ele foi figura central na polêmica com o ator Ray Fisher, que acusou o executivo de ter facilitado a criação de um ambiente antiprofissional durante a produção de “Liga da Justiça“, e de ter facilitado e acobertado o comportamento abusivo de Joss Whedon – Fisher chegou a afirmar que seu personagem, Ciborgue, teria sido excluído de “The Flash” por conta da denúncia.
Por outro lado, o executivo foi o principal responsável pela aproximação da DC com James Gunn, resultando no filme “O Esquadrão Suicida” e na série “Pacificador“.
De acordo com o CEO, o objetivo é construir um plano de dez anos para a marca nos cinemas, utilizando o modelo estabelecido por Kevin Feige na concorrente Marvel como base:
“Nossa ambição é trazer a Warner de volta e produzir grandes filmes de alta qualidade. […] Podemos construir um negócio de crescimento sustentável a longo prazo a partir da DC, mas não vamos lançar um filme antes de estar pronto. O foco é tornar esses filmes os melhores possíveis.”
“Teremos um time com um plano de 10 anos para a DC. É uma estrutura parecida com o que Alan Horn fez com Bob Iger e Kevin Feige na Marvel”.