Crítica – Zoolander 2

João Fagundes
3 Min de Leitura

A sequência do filme de 2001 chega sem ninguém esperar. Provando para muitos que por mais que se passem (muitos) anos, qualquer película estará sujeita a uma continuação. O diretor e ator Ben Stiller volta com seu parceiro Owen Wilson em mais uma performance no mundo da moda; algo que vinha sendo confirmado constantemente finalmente se concretizou.

Para quem não se deu ao trabalho de ver o anterior, este faz um breve resumo dos acontecimentos. Com muita ação, o início é bem intenso e já arranca sorrisos, ainda que seja algo que já viram antes (mais nunca é demais). Os ex-modelos Derek Zoolander (Stiller) e Hansel McDonald (Wilson) precisam descobrir quem é o responsável por uma série de assassinatos de celebridades.

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Paralelamente existe o drama familiar onde o Derek busca seu filho (Cyrus Arnold) que não supre suas expectativas. Uma parte bem comum para um filme louco. A esposa de Stiller, Christine Taylor é mantida no elenco, ainda que faça uma participação breve. Outro do elenco original é o ator Will Ferrell na pele do excêntrico Mugatu.

Apesar de ter efeitos bons a maior parte do tempo, esse longa é sobre expor o maior número de celebridades interpretando eles mesmos. Susan Boyle, Justin Bieber, Ariana Grande, Joe Jonas, Katy Perry, Skrillex, Naomi Campbell, Mika e muitos outros. Atuando temos Milla Jovovich e Penélope Cruz, duas interessantes aquisições, mas infelizmente o filme não é só delas.

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É uma história completamente primária e feita para não se pensar na coerência. Entretanto atuações como a do ator Benedict Cumberbatch e de Kiefer Sutherland são uma surpresa, já que devemos esperar o elenco em situações absurdas. Kristen Wiig é como sempre hilária com suas expressões. Sua trilha sonora combina perfeitamente com a loucura que se expande até nos créditos, com uma nova versão da música “Relax” com A$AP Rocky.

Quem espera uma comédia inteligente ou com lições de moral (quem vai esperando isso numa comédia?) terá de entender que esse está muito próximo de um “Inatividade Paranormal” com mais ação, se formos comparar com outras comédias recentes. A diferença é que nem as piadas serão levadas pra fora da sala de cinema; ou por serem muito específicas ou por terem sido bem chatas.

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Mais um Otaku soteropolitano que faz cosplay no verão. Gamer nostálgico que respira música e que se sente parte do elenco das suas séries favoritas. Aprecia tanto a 7ª arte que faz questão de assistir um filme ruim até o fim. É um desenhista esforçado e um escritor frustrado por ser um leitor tão desnaturado. É graduando no curso de Direito e formado no de Computação Gráfica. “That’s all folks!"
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