Crítica – The Whispers – 1º Temporada

Victor Fonseca
3 Min de Leitura

Este ano de 2015, aqui estou eu me concentrando em conseguir cumprir todos os seriados dos quais assisto, (cerca de uns 28), quando me indicam inesperadamente a série, The Whispers.

Chego a pesquisar antes de assistir e descubro que a série é uma produção estadunidense criada por Soo Hugh, transmitida pela ABC desde 1 de junho de 2015. Ele é baseado no conto “Zero Hour” do livro The Illustrated Man por Ray Bradbury, tendo em consideração de que um dos produtores executivos é ninguém menos que Steven Spielberg, o que me chamou a atenção além do enredo.

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A série conta a história de uma força invisível que está fazendo as crianças atuarem em favor de sua causa. Quando diversas crianças em Washington D.C. começam a falar sobre seu amigo imaginário Drill, desperta a atenção dos seus pais que não sabem que Drill não é tão imaginário assim, capaz de induzir as crianças a brincarem um jogo perigoso, com terríveis consequências.

Um dos grandes atrativos da série além da sua trama, que mistura suspense e momentos de tensão, é o seu elenco. Lily Rabe (American Horror Story), Barry Sloane (Revenge) e Milo Ventimiglia (Heroes) são o time de protagonistas. O elenco infantil foi, para mim, uma novidade á parte, as atuações dos pequenos são incríveis, bem trabalhadas, ritmando entre o assustador e o teatral.

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A produção fotográfica consegue exercer bem sua função de trabalhar elementos do gênero suspense o que prende aos poucos o espectador que deseja descobrir mais e mais sobre a trama a cada revelação sobre as intenções do personagem nunca visto “Drill”.

Quando se imagina algo que tenha o dedo de Spielberg, já podemos imaginar que tem algo de alien no meio. Seu estilo de concepção favorito, a série compreende e trabalha coesamente a pisque dos personagens, suas motivações e explora suas naturezas com grande êxito.

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A primeira temporada conta com 13 episódios de 43 min, aproximadamente, e deixa uma ponta solta para uma nova temporada.

Vale muito a pena dar uma conferida, mesmo a série atualmente estando na bolha pela emissora (entre a renovação e o cancelamento), ainda incerto, mas não menos digno de uma boa olhada nesta trama sombria e replete de conexões interessantes.

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Estudante de Jornalismo, mas formado em medicina após 14 temporadas de Grey's Anatomy. Viciado em séries e amante do cinema.
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