Crítica – O Exterminador do Futuro: Gênesis

João Fagundes
3 Min de Leitura

O Ano de 2015 trouxe várias franquias de volta. Clássicos que muitos fãs preferem que se mantenham “intocados”. Em “O Exterminador do Futuro: Gênesis“, o diretor Alan Taylor se esforçou para trazer tudo que fez de “O Exterminador do Futuro” um sucesso e ainda se livrar do fiasco que foi o anterior, único que não conta com a participação do ator Arnold Schwarzenegger. A boa notícia: Ele voltou!

142649.jpg-r_640_600-b_1_D6D6D6-f_jpg-q_x-xxyxx

A obra se inicia com uma ótima forma de resgatar tudo que será aproveitado posteriormente, apresentando a infância de Kyle Reese (Jai Courtney), antes de se tornar sargento da tropas, lideradas por John Connor (Jason Clarke) no ano de 2029. Ao se oferecer para voltar ao dia 12 de maio de 1984, com o intuito de proteger Sarah Connor (Emilia Clarke) do exterminador enviado pela Skynet, Kyle descobre que voltou para uma versão alternativa do passado que lhe aguardava.

Com inúmeras cenas de ação e acontecimentos imprevisíveis, essa obra é animadora. A experiência se torna ainda mais rica em 3D, que possui diversas cenas de total aproveitamento. Os diálogos são interessantes e o Guardião T-800 (Arnold Schwarzenegger) trouxe o alívio cômico junto com sua determinação em proteger Sarah. Redefinir o futuro sempre foi algo perigoso, mas foi feito de forma tão inteligente que a depender da interpretação pode ser um fim ou o começo de algo ainda melhor.

495011.jpg-r_640_600-b_1_D6D6D6-f_jpg-q_x-xxyxx

Os efeitos não decepcionam e fazem jus a franquia iniciada por James Cameron e trará momentos de nostalgia para quem assistiu os demais filmes, mas não deixará de ser envolvente para quem acompanhar a partir desse. A trilha sonora possui arranjos de Lorne Balfe, que trabalhou com os games da franquia “Assassin’s Creed” e deixou o cenário da obra ainda mais aterrorizante com seu instrumental. O cover da cantora indie Jetta na faixa “I’d Love to Change the World“, música apresentada no trailer do filme também é um destaque da sonoridade variada do filme, que adiciona outras canções para os momentos de humor como “Bad Boys” da banda de reggae Inner Circle.

Todos os atores estão de parabéns, interpretaram de maneira sublime cada um de seus personagens. Sarah Connor nunca esteve tão humana como está agora. Emilia e Arnold formaram uma boa equipe, assim como Jason e Jai ao contracenarem nesse universo. Diferente de obras em que o visual é cansativo por só conter cenas computadorizadas, esse não é nem um pouco massante em suas mais de duas horas de duração. O futuro nunca pareceu tão animador para uma franquia.

Share This Article
Mais um Otaku soteropolitano que faz cosplay no verão. Gamer nostálgico que respira música e que se sente parte do elenco das suas séries favoritas. Aprecia tanto a 7ª arte que faz questão de assistir um filme ruim até o fim. É um desenhista esforçado e um escritor frustrado por ser um leitor tão desnaturado. É graduando no curso de Direito e formado no de Computação Gráfica. “That’s all folks!"
Leave a comment

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *