Crítica – Cegonhas

João Fagundes
3 Min de Leitura

A nova animação dos estúdios Warner Bros. é uma grande investimento em um produto novo para o público infantil. Após vermos alguns filmes com aves tão carismáticas como araras, corujas, pinguins, frangos etc. Chegou a hora de sabermos sobre as cegonhas, e o que elas podem nos contar sobre a sua função histórica. Dos diretores Nicholas Stoller e Doug Sweetland, essa animação unirá as habilidades dessa dupla.

Antes do filme começar, teremos um curta de LEGO. Em seus poucos minutos ele serviria de aquecimento para o que se seguirá, mas na verdade é um teste de paciência onde num Templo à laKung Fu Panda”, um mestre das artes marciais deverá enfrentar um adversário para manter seu título de mestre. Tem uma ideia legal, mas ficou se tornou exaustivo.

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A apresentação do filme é interessante, pois mostra vários núcleos se interligando a ponto de prender a atenção. Cegonhas entregam crianças para os pais desde os tempos primórdios, o que muda á com a criação de um serviço de entregas de produtos eletrônicos. Nessa empresa trabalham uma humana órfã atrapalhada e uma cegonha impaciente, mas que almeja um cargo de chefia. Enquanto isso um menino deseja ter um irmão, já que seus pais estão sempre ocupados com o trabalho.

Os personagens são pouco originais e mudam de ideia com frequência, entretanto, a criação de uma trama tão exagerada fez o filme optar por saídas engenhosas, enquanto outras seguiram um caminho bastante previsível. Será difícil se apaixonar pelos personagens, mas alguns não serão difíceis de odiar. Já a animação está realmente impecável, só que não utiliza tanto o 3D, se tornando dispensável nesse formato.

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Nicholas Stoller tem muita experiência em comédias (“Vizinhos” 1 e 2) e deixou sua marca, mesmo sabendo que o humor para crianças é diferente do para adultos, ele conseguiu reunir algo para os dois públicos. Por último, mas não menos importante: Doug Sweetland tem nesse seu primeiro longa, onde ele coloca toda sua sabedoria adquirida nos anos em que esteve no departamento de animação da Disney/Pixar (de “Toy Story”(1995) até “Carros”(2006)). Uma boa combinação, não se pode negar.

Cegonhas” é uma divertida aventura, com muita fofura escondendo sua falta de originalidade. Agradará seu público e não será algo irritante para os adultos que se aventurarem nos cinemas. E falando em adultos: PAIS, o filme NÃO contará de onde vem os bebês! Vocês terão de contar para seus filhos. 😉

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Mais um Otaku soteropolitano que faz cosplay no verão. Gamer nostálgico que respira música e que se sente parte do elenco das suas séries favoritas. Aprecia tanto a 7ª arte que faz questão de assistir um filme ruim até o fim. É um desenhista esforçado e um escritor frustrado por ser um leitor tão desnaturado. É graduando no curso de Direito e formado no de Computação Gráfica. “That’s all folks!"
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