Crítica – Caça-Fantasmas

João Fagundes
3 Min de Leitura

A franquia que fará 32 anos em 2016 ganhou um presente antecipado. Muito se aguardou desde que soubemos da nova equipe de caça-fantasmas, agora com mulheres em sua totalidade. Paul Feig, famoso por dirigir boas comédias como “Missão Madrinha de Casamento” e “A Espiã Que Sabia de Menos”, se encarregou de dirigir este, e trouxe consigo algumas atrizes desses filmes.

Anos após a publicação conjunta de um livro que garente a existência de fantasmas, Erin (Kristen Wiig) e Abby (Melissa McCarthy) se reencontram, sem saber que isso mudará suas vidas. Para integrar esse time de comediantes surgem Jillian (Kate McKinnon) e Leslie (Patty Tolan), e juntas mostram suas habilidades para combater os fantasmas de New York e os planos de um lunático. Uma trama não muito elaborada, mas a atuação de todos é boa o suficiente para entreter.

The Ghostbusters Abby (Melissa McCarthy), Holtzmann (Kate McKinnon), Erin (Kristen Wiig) and Patty (Leslie Jones) in Columbia Pictures' GHOSTBUSTERS.

Outra surpresa é o ator Chris Hemsworth (“Thor”) mostrando seus talentos e versatilidade. Repleto de incontáveis referênias cinematográficas, ainda contamos com a presença de Bill Murray, Dan Aykroyd, Ernie Hudson e Sigourney Weaver; membros do elenco original. E pra finalizar ninguém menos do que Ozzy Osbourne. A música-tema do filme foi regravada pelo Fall Out Boy com Missy Elliott, melhor escolha impossível. Elle King, ZAYN e 5 Seconds of Summer também estão na trilha sonora.

A história carece de algumas informações que parecem ter sido cortadas para diminuir o tempo de duração, mas com quase duas horas o filme não é cansativo. Embora o 3D seja bem utilizado os efeitos especiais são bons na maior parte do tempo, chegando a assustar num primeiro momento; mesmo assim a comédia é o motivo de irmos ao cinema… e isso não tem como negar, está maravilhoso!

The Ghostbusters new receptionist Kevin (Chris Hemsworth) in Columbia Pictures' GHOSTBUSTERS

Esse reboot foi uma forma interessante de trazer à tona um clássico com uma nova roupagem. Foi curiosa essa inversão de papéis onde as mulheres protagonizam e um homem chama atenção apenas por sua sex appeal, sendo que no original (1984) era exatamente o contrário. Sabemos que outros filmes já fizeram isso, mas ainda consegue uma atenção assustadora. Por fim, este blockbuster é mais do que uma máquina de caça-níquel.

Aguardem a cena pós-créditos! 😉

Share This Article
Mais um Otaku soteropolitano que faz cosplay no verão. Gamer nostálgico que respira música e que se sente parte do elenco das suas séries favoritas. Aprecia tanto a 7ª arte que faz questão de assistir um filme ruim até o fim. É um desenhista esforçado e um escritor frustrado por ser um leitor tão desnaturado. É graduando no curso de Direito e formado no de Computação Gráfica. “That’s all folks!"
Leave a comment

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *