Crítica – A Série Divergente: Insurgente

Danilo de Oliveira
5 Min de Leitura

As adaptações literárias continuam seu domínio em Hollywood juntamente com os filmes de quadrinhos.Apos o recente O Sétimo Filho aportar nas telonas, o mais o novo membro é A Série Divergente: Insurgente,continuação do bom Divergente do ano passado.

Só lembrando a analise que vou fazer a frente se baseia somente no filme(afinal não li Insurgente ainda!)Feito isso vamos nessa!

Como de esperar das recentes distopias literárias, Divergente conquistou o público e arrecadou US$ 288 milhões com um orçamento de US$ 85 milhões. Logo, a Summit Entertainment se apressou em preparar a sequência e lançá-la apenas um ano depois do original. Com a correria, o visionário Neil Burger (Sem Limites) abandonou a direção e deu seu lugar para Robert Schwentke, que tem no currículo Red: Aposentados e Perigosos e a bomba R.I.P.D. – Agentes do Além.

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E como eu temia,a troca na direção é visível: as belíssimas cenas de um futuro caótico com uma fotografia espetacular mesclam com uma direção insegura e cenas esquecíveis. Schwentke não consegue seguir os passos de seu antecessor e entrega um filme mediano, com ritmo truncado,quase meio perdido no que apresenta, que mescla cenas de ação com cenas clichês e entrega uma fórmula falha e cansativa.

Após os eventos do primeiro filme, os riscos para Tris aumentam quando ela sai à procura de aliados e respostas nas ruínas de uma Chicago futurista. Tris (Woodley) e Quatro (Theo James, em uma atuação um pouco melhor) são agora fugitivos, caçados por Jeanine (Winslet), a líder da elite Erudição, faminta pelo poder. Correndo contra o tempo, eles precisam descobrir a causa pela qual a família de Tris sacrificou suas vidas e por que os líderes da Erudição farão tudo para impedi-los.

Como disse acima A Série Divergente: Insurgente combina algumas boas sequências de ação e diálogos, mas dirigidos de maneira amadora ficam sem o mesmo tom proposto pelo seu antecessor.Uma clara evidencia disso reflete na atuação da talentosa Shailene Woodley que já demonstrou seu talento em filmes como Os Descendentes  e A Culpa é das Estrelas mas é mal aproveitada pela direção,não mostrando todo o potencial de seu personagem,como no filme anterior.

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Mais triste ainda é ver atrizes como Naomi Watts e Octavia Spencer serem subaproveitadas, deixando o destaque apenas para a sempre fantástica Kate Winslet como a vilã Jeanine.

Mais nem tudo são decepções, a direção de arte está de parabéns.A concepção do cenário das facções (e da cidade) no futuro é muito bem elaborado,as cenas de ação misturada aos efeitos visuais são até competentes, mas por serem usadas em demasia nas divulgações passam por uma ideia de que já foram vistas.A trilha sonora é boa sem mais,como no anterior.Mas se tem algo que é o ponto alto de Insurgente fica para o seu  final, claro não irei contar mais creio que os fãs devam saber (hehe!).

Ah outra coisa: O 3D convertido deve ser EVITADO! Não há uma sequência no formato que justifique o ingresso mais caro. Tanto alarde para uma tecnologia onde não se nota grandes ganhos. Ok, isso é bem comum hoje em dia, já que essa característica é vista freqüentemente nos longas de hoje, sem adicionar nada à narrativa, apenas com o objetivo de cobrar mais caro pela sessão e angariar uma bilheteria ainda maior.

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A Série Divergente:Insurgente se perde como promissora franquia devido a uma direção mal executada onde todos seus bons elementos são  envolto numa bagunça,isso devido a pressa do seu estúdio em desenvolve-lo, mas ainda sim tem ponto positivos e deve agradar sua massa de fãs. É esperar para ver as próximas sequências já confirmadas pois o terceiro livro será dividido em dois filmes como já virou moda.

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