Contra o Mundo entrega uma insana e despretensiosa produção recheada por tiro, porrada, sangue e videogame

Danilo de Oliveira
4 Min de Leitura
Paris Filmes/Reprodução
3 Bom
Crítica - Contra o Mundo

Acho que a maioria que ler as críticas do site, já passou por essa situação: assistir a um longa tão louco que muitas vezes ligou o botão do f** e se deixou levar por aqueles absurdos e acabou dando boas risadas né?

Contra o Mundo, nova produção da Lionsgate que traz Bill Skarsgard (o Pennywise de It) como protagonista muito provavelmente será mais uma pra essa lista insana, para o bem ou para o mal. O filme entrega uma aventura distopica com muita influência em games de luta dos anos 90 com muita ação, sangue (muito mesmo!) e uma trama insana e despretensiosa.

O filme acompanha Garoto (Skarsgard), que jura vingança depois que sua família é assassinada por Hilda Van Der Koy (Famke Janssen), a matriarca de uma dinastia pós-apocalíptica totalitária que deixou o menino órfão, surdo e sem voz. Guiado por sua voz interior, que ele adotou de seu videogame favorito, Garoto treina com um misterioso Xamã (Yayan Ruhian) para se tornar uma máquina de morte.

Paris Filmes/Reprodução

O roteiro escrito por Arend RemmersTyler Burton Smith aparentemente pega esse fio de premissa e cria uma salada mista que muitas vezes parece não fazer muito sentido. Tudo parece um segmento de um game a lá Final Fighter, Street of Rage, onde o protagonista vai enfrentando adversidades e hordas de inimigos, além de alguns mid-boss pra chegar em seu objetivo final, com um plot twist bem louco no final!

Afinal, esse estilo de narrativa é algo bom ou ruim? Isso vai ser muito do seu gosto! Se você curte essas propostas insanas a lá Armas em Jogos com algumas referencias a Scott Pilgrim  e não está nem ai pra uma história e sim pra diversão, o resultado será uma louca e despretensiosa sessão, contudo se não é sua praia, será quase 2 horas de tédio.

Paris Filmes/Reprodução

A ação aqui apesar de nada inovadora funciona bem. Não é nenhum John Wick, mas há boas coregrafias de luta e bom uso de objetos e armas para criar sangrentas sequencias. Tudo flui como um game e o diretor  Moritz Mohr está ciente disso e faz questão de escancarar isso em cada frame, desde da voz interior do Garoto que soa quase quebrando a quarta parede como o capacete de uma personagem que visualiza suas falas no visor, tudo é muito louco e plastico.

O elenco entrega o que seus personagens oferecem em trama, destaque claro para Skargard com sua fisicalidade e entrega nas cenas de lutas e Jessica Rothe com sua misteriosa personagem que também entrega bem na ação. Outro destaque na ação está também no ator indonésio Yayan Ruhian, já conhecido por obras de pancadaria como Operação Invasão e John Wick 3.

Pra finalizar, Contra o Mundo é daqueles filmes que será ame ou odeie. É um longa que entrega uma experiência frenética, sangrenta e porque não despretensiosa, mas com um roteiro insano que não procura muito sentido ou logica! Embarcar ou não nela irá muito da sua vibe.

Crítica - Contra o Mundo
Bom 3
Nota Cinesia 3 de 5
Share This Article
Leave a comment

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *