E se o Superman fosse do mal? Você já deve se ter perguntado o que se acontecesse se o clássico personagem tivesse uma historia sombria de origem. Pois, bem James Gunn juntamente com os roteiristas Brian Gunn e Mark Gunn (irmão e primo do diretor de Guardiões da Galaxia) trazem esse outro olhar em Brightburn: O Filho das Trevas, terror que bebe das historias do personagem da DC pra subverte-lo.
A historia é a clássica origem do ultimo filho de Krypton, um casal encontra um bebê extraterrestre com super poderes e o criam como filho, a diferença é que quando ele cresce ele não se torna um protetor da humanidade e sim um pré adolescente psicopata superpoderoso.
As referências ao Superman são incríveis e valem cada segundo desses pequenos momentos, seja com o cobertor vermelho no primeiro contato do menino com a nave ou então a cena inteira dos lençóis que lembra muito Homem de Aço.Por ele crescer com os valores trocados do personagem original, a premissa se torna bastante curiosa. Há um tom satírico, mas sem ir pro deboche total, afinal ele se vende como um terror propriamente dito. E pra quem tá cansado da formula básica dos filmes de super heróis, esse filme vai na curva contraria a isso tudo.
O diretor David Yarovesky e os roteiristas fazem uma execução da ótima premissa de forma simplista. Apesar de sempre evocar as referencias ao Superman em varias cenas,o filme em si não traz nenhum dilema moral bem explorado.Tudo é feito de forma bem simples e básica se propondo em ser apenas um filme de terror de gênero.O ritmo do primeiro ato é muito bom tendo um tom familiar que vai se desconstruindo aos poucos, seus atos seguintes é a velha formula do horror sendo feita, o que pode estragar a experiência de alguns, já que ele vai pra uma linha muito convencional do gênero. Em compensação o gore é bem feito e o filme usa de forma criativas as habilidades poderosas pra fazer as matanças.
A Elizabeth Banks está muito bem na produção sendo a mãe extremamente protetora do protagonista. O David Denman é o único personagem que ver as coisas de maneira mais logica. O Jackson A. Dunn manda bem na cara de psicopata mirim, mas o texto só limita ele a isso.
Brightburn: O Filho das Trevas dar vida sombria na história do Superman com um roteiro ágil,muito gore, porém previsível.
