Análise – Pro Evolution Soccer 2015

Danilo de Oliveira
6 Min de Leitura

Depois de uma edição digamos discutível (muitos não gostaram, e outros acharam interessante o novo motor gráfico)a Konami  eis que volta a colocar nos eixos sua serie futebolística  e apresentar um ótimo game do gênero.

Pro Evolution Soccer 2015 nos traz um game simples, porem seguro e resgatando sua essência: A diversão. Além disso, a inteligência artificial muito mais aprimorada promove bons desafios, menos frustrações e os gráficos brilha com animações mais suaves, jogadores realistas e poucos momentos truncados.

Porem a boa variedade de modos de jogo é assombrada por uma simplicidade extrema que não compromete a diversão, mas mostra que a série ainda tem mais espaço para evoluir.

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Mas a grande pergunta que paira nos gamers é: o game é melhor ou pior que FIFA 15? Na verdade, nesta inevitável comparação, nem um nem outro: “PES 2015” é um jogo que busca trazer de volta seu publico,o que foge  bastante do estilo do rival. Enquanto “FIFA” continua sendo a opção mais realista e detalhada dentre games de futebol, “PES” se reafirma como uma experiência mais arcade e acessível.

O novo game marca estréia definitiva da serie na nova geração de consoles e apaga a recepção deixada pelo seu antecessor que como disse acima dividiu o publico(uma besteira feita pela Konami em lançar o titulo juntamente com o rival,quando o jogo ainda tinha uns bugs).

Para tanto a Konami investiu em resgatar o passado de “PES”, focando em passes e chutes que funcionam, ritmo cadenciado e muita estratégia em campo. Além disso, continua em uso o motor gráfico Fox Engine, agora um bocado mais refinado.

Como de costume, a viciante e popular Master League volta ao lado do Rumo ao Estrelato (em que você joga apenas com um atleta) e o inédito MyClub, que mescla diferentes elementos de gerenciamento com partidas em si.

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Mais uma vez, a dupla Silvio Luiz e Mauro Beting marca presença com seus jargões e brincadeiras para dar um ar mais brasileiro ao game.

Realmente a evolução gráfica é impressionante, principalmente nos consoles da nova geração. O motor gráfico Fox Engine se sente em casa e brilha da maneira que se espera dele – assim como já vimos no impressionante “Metal Gear Solid: Ground Zeroes“.

A semelhança dos atletas virtuais com os reais é impressionante na maioria dos casos e as animações agora rolam muito mais suaves do que em qualquer outro “PES”. Há alguns movimentos truncados mas a evolução é notável.

A física também esta muito bem polida, com disputas de corpo e domínios de bola bem como devem ser.

Outro ponto positivo em destaque é a inteligência artificial que diferente do 2014 é muito mais funcional agora. O trabalho não é fenomenal, mas justamente por isso merece elogios: os atletas se comportam da maneira que se espera em cada situação, fechando espaços na zaga, oferecendo opções de passe no meio de campo e assim por diante.

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Os modos de jogo também se sai bem em mostrar um variado cardápio para os jogadores. Partidas amistosas estão lado a lado de torneios exclusivos, como a UEFA Champions League, Copa Libertadores e Copa Sulamericana. A Master League divide espaço com o Rumo ao Estrelato, em quem o desafio é comandar a carreira de apenas um jogador, e também com o novo MyClub, que parece resposta direta ao Ultimate Team de FIFA.

No MyClub, o objetivo é montar e comandar uma boa equipe conforme vai contratando novos jogadores, negociando com empresários e promovendo sinergia entre os diferentes atletas.

Outro destaque é o retorno da opção de jogar ligas isoladas que, inexplicavelmente, foi removido de “PES 2014”. Quer jogar só a liga brasileira? Sem problemas, agora dá!

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Agora para que tudo isso fosse realmente possível, sacrifícios foram necessários para isso. É notório como para dar esse primeiro passo certeiro para o futuro a Konami precisou dar alguns vários passos para atrás e reavaliar o caminho traçado.

A física ainda que bem polida carece de uma profundidade maior, não há tantos dribles como em FIFA, ainda que todos são uteis.

Ainda assim, é um simples que funciona e fornece base sólida para um eventual “PES 2016″ e suas continuações construírem em cima.

Com relação aos times brasileiros, é gratificante ver 21 das principais equipes do futebol nacional, mesmo que muitos jogadores ainda tenham nomes e feições genéricas. Felizmente, boa parte disso deve ser remediado no futuro, já que a Konami continuam seu trabalho de licenciamento junto aos clubes e jogadores e será feito através das atualizações semanais.

PES 2015” deixa de lado a ousadia, mas traz de volta a alegria à série.O game pode ter sua simplicidade mas com essa ótima base a Konami tem tudo pra alçar novos ares para serie.

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