Transformers: O Último Cavaleiro mantém o “padrão” agitado e explosivo da franquia

Marcela França
4 Min de Leitura

Há dez anos era lançado o primeiro filme da franquia Transformers, dirigidos por Michael Bay. Um filme adolescente, em que o jovem Sam Witwicky (Shia LaBeouf) se vê no meio de uma antiga luta entre duas raças extraterrestres, os Autobots e os Decepticons, e o planeta corre perigo . Muitos quilômetros se rodaram nesses dez anos, mas a ameaça ainda existe e a Terra precisa ser salva.

Desta vez, o líder dos Autobots, Optimus Prime embarcou em uma das missões mais difíceis de sua vida: encontrar, no espaço sideral, os Quintessons, seres que possivelmente são os responsáveis pela criação da raça Transformers. O problema é que, enquanto isso, seus amigos estão precisando de muita ajuda na Terra, já que uma nova ameaça alienígena resolveu destruir toda a humanidade.

Transformers – O Último Cavaleiro é um filme fiel a sua franquia. Então, pode esperar bastante lataria batendo em lataria, tiros, explosões e diversas perseguições de super caros. Porém, não vá esperando ver shortinhos curtíssimo e imensos decotes em “modelos da Victória Secrets”. A franquia amadureceu.

O filme que promete ser o último de Michael Bay, tem quase 3 horas de duração, e conta muitas histórias que se atrelam à de Cade Yeager (Mark Wahlberg). Mas infelizmente algumas delas ficam perdidas no meio de tantas outras, e acabam sendo jogadas de lado. Alguns personagens aparecem do nada e somem na mesma velocidade que chegaram. Já outros caem de paraquedas e não tem suas histórias e papéis bem aproveitados. O que exige do telespectador uma atenção maior no filme.

O destaque fica para o personagem Sir Edmund Burton (Anthony Hopkins) que dá um brilho a mais no filme com seu mordomo, que é basicamente o “C3PO Transformers”. O mesmo não se dá com a jovem Izabela (Isabela Moner), que não foi tão bem aproveitada no filme e acabou perdendo o potencial da personagem.

Mas a “chamada para a aventura” com um fundo histórico é bem feita, e de um jeito diferente para a franquia, e as conexões entre Idade média e atualidade foram bem desenvolvida e satisfatórias. Mostrando Transformers de todas as idades ao longo dos séculos.

Também é evocado alguns personagens e lugares dos filmes antigos. Trazendo boas lembranças pro fãs “raiz” de Transformers. Como por exemplo,  o ex-Agente Simmons (John Turturro), que mesmo de longe traz humor ao filme. Observamos algumas posturas diferentes de personagens, como um Optimus Prime mais sério em relação aos outros filmes, e se possível até mesmo um Bumblebee ligeiramente mais maduro, mas ainda na divertida busca por uma voz.

Por mais que o filme amadureça, e a zona de perigo aumente, o filme traz pitadas de humor, e faz você dar risadas em alguns momentos. E nos mostra mais uma outra história sobre as origens dos Transformers e sobre o seu mundo, Cybertron.

Portanto, Transformers – O Último Cavaleiro é um bom filme para ser assistido sem muitas pretensões, naqueles dias em que você só quer assistir um filme e se distrair. Para quem acompanha a franquia é uma boa sequência, e os deixará satisfeitos. Por ser gravado com câmeras IMAX 3D,  na tela de cinema o filme é uma boa experiência.
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