Feud: Bette and Joan | Primeiras impressões

Priscila Dórea
3 Min de Leitura
Feud Susan Sarandon (L) and Jessica Lange December 9, 2016 - Los Angeles, CA Photograph by Robert Trachtenberg

Ryan Murphy, o rei das séries antológicas, dessa vez resolveu contar histórias reais de rivalidades famosas. Em Feud: Bette and Joan, Murphy nos fará reviver a lendária rivalidade entre duas das maiores estrelas do cinema mundial: Joan Crawford (Jessica Lange) e Bette Davis (Susan Sarandon). A série se dá inicio no começo das gravações do filme What Ever Happened to Baby Jane?, clássico cult de 1962, aclamado pela critica e pelo público, e que alavancou a carreira das duas atrizes que estavam entrando em decadência.

A série tem os ingredientes certos para o sucesso: cinema antigo, rivais lendárias e Lange + Sarandon.

A escolha de elenco, as atuações, a maquiagem e figurino estão espetaculares, porém o mais importante gancho para atrair o público estar em saber, previamente, quem são Bette e Joan, o quanto elas se odiavam e o quão longe essas brigas iam. Para quem não as conhece vale – e muito – procurar por um spoiler histórico da série. De modo geral o spoiler aqui só aumentará as expectativas para saber quando pedras, dublês, dores na coluna e discursos com estatuetas vão aparecer na história.

Ryan Murphy procurou não apenas atrizes atuais que se assemelhassem a dupla de rivais, mas também toda a produção de imagens para a divulgação da série é uma “cópia” de imagens reais de Bette e Joan, e isso torna Lange e Saradon mais e mais parecidas com elas aos nossos olhos. O elenco ainda conta com Alfred Molina (Homem-Aranha 2) como Robert Aldrich, Sarah Paulson (American Horror Story) como Geraldine Page, Catherine Zeta-Jones (Chicago) como Olivia de Havilland, Stanley Tucci (O Diabo veste Prada) como Jack L. Warner e Judy Davis (A Vingança está na moda) como Hedda Hopper.

É uma série um pouco diferente dos habituais plots de terror, suspense e histeria que Murphy costuma nos mostrar, mas que promete ser inovadora no estilo “Crimes famosos com Aphrodite Jones” (sem puxar muito para o lado dos crimes sanguinários) com o toque Ryan Murphy de contar a história de pessoas reais.

Esse estilo de roteiro “pré-criado” as vezes pode ser um risco, mas se bem utilizado é o gancho de ouro para não apenas uma primeira temporada bem feita, mas muitas outras bem feitas depois dela. E para os amantes de antologias (e Ryan Murphy), uma boa notícia para aumentar as expectativas: a segunda temporada de Feud, que já foi anunciada para 2018, será sobre o trágico casal real Charles e Diana.

God Save The Lady Di!

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Jornalista e potterhead para toda eternidade, tem um amor nada secreto por mangás e picos de felicidade com livros em terceira pessoa. Além de colaboradora no Cinesia Geek, é repórter do Grupo A Tarde e coapresentadora do programa REC A Tarde.
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