Crítica – Trolls

João Fagundes
3 Min de Leitura

O estúdio de animação DreamWorks, que já criou diversas aventuras emocionantes em mundos imaginários, trouxe originalidade em um universo completamente novo, onde as cores vibrantes e a música serão um espetáculo para as crianças, que entenderão facilmente a história, já que é bastante simples.

Em uma determinada região, os pequenos e simpáticos Trolls vivem de abraços e música, sendo os seres mais alegres do planeta. Toda essa felicidade é alvo dos Bergens, criaturas gigantes que se alimentam de Trolls por acreditarem que só assim serão felizes. Quando a sociedade dos Trolls corre perigo, a bela e otimista Poppy irá se unir ao pessimista e cinzento Tronco para resolverem a situação.

3170

O filme aborda temas como o preconceito, desigualdade social e a busca por pensamentos mais otimistas. O que até então se aproximava bastante com o filme “Shrek“(2001) como uma versão repaginada, trouxe algo mais semelhante a um musical. Onde o elenco de dubladores (da versão em inglês) são de maioria cantores como Justin Timberlake, Zooey DeschanelGwen Stefani, Russell Brand e Anna Kendrick. A versão em português foi bem cuidadosa na tradução de algumas músicas, não sendo desagradável. A sorte é que nem todas foram traduzidas, pois mantiveram as canções principais em sua versão original. O uso de algumas gírias será um show a parte.

Ainda que tenha momentos previsíveis, essa é uma daquelas animações em que os personagens secundários roubam a cena. Os protagonistas são bons, só que se parecem muito com outros personagens já vistos em outros filmes. O roteiro é tão humilde que não surpreende com seu final, mas anima ao ver que de todas as animações em cartaz é a melhor opção.

maxresdefault

A animação está bastante variada, onde exploraram bem as texturas através da renderização, fazendo os cenários e personagens se tornarem mais cativantes para o espectador. Com o efeito 3D será uma experiência ainda mais bela, valendo o investimento. Os diretores Mike Mitchell e Walt Dohrn fizeram uma boa parceria na criação dessa franquia que dificilmente termine nesse filme.

P.S.: Aguardem os créditos animados terminarem para verem uma cena. 

Share This Article
Mais um Otaku soteropolitano que faz cosplay no verão. Gamer nostálgico que respira música e que se sente parte do elenco das suas séries favoritas. Aprecia tanto a 7ª arte que faz questão de assistir um filme ruim até o fim. É um desenhista esforçado e um escritor frustrado por ser um leitor tão desnaturado. É graduando no curso de Direito e formado no de Computação Gráfica. “That’s all folks!"
Leave a comment

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *