Sonic 2 expande a mitologia dos games em uma sequencia ainda mais divertida

Danilo de Oliveira
5 Min de Leitura
Paramount/Reprodução

Um dos personagens mais queridos do mundo dos games está de volta! Depois do ótimo Sonic: O Filme, o ouriço ganhou uma sequência ainda mais divertida, maior, mas sem perder sua essência e explorando ainda mais a mitologia dos games.

Situado após os eventos da primeira aventura, o filme mostra o ouriço azul tentando ajudar a humanidade como um vigilante chamado Justiça Azul. As coisas saem de controle quando o maligno doutor Robotnik (Jim Carrey) retorna à Terra acompanhado de Knuckles, um guerreiro equidna que deseja destruir Sonic. Para impedir a dupla, o velocista conta com a ajuda de Tails, uma genial raposa vinda de outro mundo.

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Sonic 2 se utiliza bem da receita básica das sequencias: ser mais e maior. Ao inves de se utilizar do estilo road movie do anterior, a história aqui traz a jornada do heroi, bem parecida com os personagens de quadrinhos, mas que não deixa de inserir e expandir a mitologia da conhecida franquia de games. A inclusão de Tails e Knuckes traz mais foco aos personagens principais da franquia. A parte humana tem seu momento mas não tão extenso como no anterior e com a chegada de novos inimigos e aliados dá a Sonic a oportunidade de viver no cinema uma aventura mais próxima dos games, claro que não querendo adaptar um jogo específico, o que se reflete em diferentes níveis. O principal deles está na ação, que ganhou ainda mais destaque com a adição de Tails, Knuckles e outros elementos dos jogos da SEGA. Ao invés de fugir de drones, mísseis e carros do mundo real, agora Sonic precisa lidar com ameaças tão poderosas quanto ele. Além de subir o nível de dificuldade, essa mudança abre um leque possibilidades para que o ouriço se solte em sequências de briga ou fuga empolgantes e o longa possa adicionar level design igualmente semelhante aos games de forma orgânica e fazendo o fã se sentir realizado.

Talves o grande ponto fraco da narrativa está no equilíbrio entre as criaturas do game e os humanos. Assim como acontece em muitos filmes desse tipo, a maior presença de seres fantásticos torna o núcleo humano pouco útil na trama.

De volta a cadeira Jeff Fowler não reinventa a roda, mas sabe cuidar muito bem do material que tem em mãos e transmitir para o publico de forma eficaz.

O trabalho de efeitos visuais em Sonic 2 está na medida e raramente se destoa negativamente. Um momento ou outro quando a tela verde parece visível, mas nada que tire a gente da aventura e da comédia que com a adição de John Whittington (LEGO Batman) à equipe que escreveu o primeiro, traz ainda mais piadas e situações engraçadas repletas de referencias a cultura pop.

Jim Carrey mais uma vez está ótimo com seu vilão Robtinik. Seu humor fisico bem caracteristico continua se encaixando bem na faceta do personagem que tem ainda mais tempo de tela pra se mostrar.

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Ben SchwartzIdris Elba e Colleen O’Shaughnessey, as vozes de Sonic, Knuckles e Tails, respectivamente sabem aproveitar bem seus personagens. A Dublagem nacional também faz um trabalho excelente com boas escolhas das vozes.

Pra finalizar, Sonic 2 conquista por trazer um universo tão fantástico em uma aventura divertida e animada que respeita os fãs da clássica franquia assim como abre possibilidades para os novos fãs surgirem e conhecerem a saga do ouriço mais amado dos games.

*Não esqueça de conferir a cena durante os créditos que com certeza fará os fãs pirarem pela continuação!

 

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