Crítica – A Espiã que Sabia de Menos

João Fagundes
3 Min de Leitura

Desde “Louca Academia de Polícia”, os filmes de comédia buscam trazer algo para entreter quem não consegue rir com tanta facilidade. Uma trama cheia de seriedade atrai a atenção para o seguimento de absurdos e insanidades que virão, pois isso é comédia. “A Espiã que Sabia de Menos” não é diferente. Repleto de xingamentos (até mesmo na dublagem), disfarces  e piadas pesadas fazem dessa comédia algo para ver com os amigos, dispensando a família.

Susan Cooper (Melissa McCarthy) é uma esforçada e insegura analista de base da CIA. Sua colaboração com as missões incumbidas para o agente Bradley Fine (Jude Law) –  por quem ela tem um amor platônico – fazem ela se manter na mesma função por mais de 10 anos. Em um momento de extrema necessidade, ela se voluntaria para entrar em campo, o que revolta Rick Ford (Jason Statham), outro agente com óbvia capacidade de enfrentar a ameaça iminente.

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Melissa McCarthy é um gênio na comédia! Seus bons desempenhos em filmes como “Missão Madrinha de Casamento”, “As Bem Armadas” e a série “Mikey & Molly” lhe concedeu o espaço de protagonista nessa obra. Destaque para a atriz xxxxx, que com certeza receberá mais papéis em filmes do gênero. O ator Jason Statham ainda consegue fazer os expectadores revirarem os olhos em suas aparições, mas conquista mostrando sua veia humorística. A atriz xxxxx, embora não tenha um grande espaço, se destaca em suas cenas, enquanto xxxxx tem uma atuação morna. Jude Law, infelizmente, não impressiona com sua atuação, mesmo em um papel de certa relevância.

A trilha sonora se mantém de acordo com a proposta do filme, dando arranjos básicos de filmes de ação e música contemporânea variada nos momentos de humor. Embora se torne confusa em seu final, não comprometerá tanto o produto final. A participação do Rapper  50cent é outro destaque.

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A fotografia é mediana, não aproveitando tanto as localidades apresentadas no filme (e são muitas). Só não é pior do que os efeitos especiais que em certos momentos beiram o ridículo, fazendo o expectador rir não só das piadas, mas também da computação gráfica barata.

É uma obra com o máximo de humor possível e que embora tenha proximidade com a ação, esta ficará em segundo plano. A agente Cooper nos mostra uma realidade diferente da vista em “As Panteras” ou “Agente Kingsman”, pois é mais próxima da nossa realidade. É a vida de uma Pantera, só que (muito) menos glamurosa.

Para quem não gosta de perder nenhum conteúdo adicional, sugiro que fique na sala até que termine os créditos. É um erro de gravação, que pode até ser interpretado como uma cena adicional, mas não é relevante.

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Mais um Otaku soteropolitano que faz cosplay no verão. Gamer nostálgico que respira música e que se sente parte do elenco das suas séries favoritas. Aprecia tanto a 7ª arte que faz questão de assistir um filme ruim até o fim. É um desenhista esforçado e um escritor frustrado por ser um leitor tão desnaturado. É graduando no curso de Direito e formado no de Computação Gráfica. “That’s all folks!"
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