Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica | Uma magica e divertida aventura Pixar de ser

Danilo de Oliveira
3 Min de Leitura
Disney/Pixar/Divulgação

A Pixar mantém a qualidade Pixar de ser. Depois de duas continuações de sucesso, o estúdio voltar a trazer algo original novamente e o resultado é Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica, mais uma produção divertida que sabe interagir de forma gostosa para a criançada e de forma subliminar para os adultos absorverem.

Se passando em um universo vivenciado por seres fantásticos  como elfos, dragões, fadas entre outros que se comportam como o nosso mundo atual, no aniversário de 16 anos, Ian (voz de Tom Holland), o mais novo, recebe de sua mãe um cajado mágico que, acompanhado de uma pedra, pode trazer o patriarca de volta à vida por 24 horas. No entanto, em meio à tentativa algo dá errado e, literalmente, só metade do pai reaparece para a família. A fim de mudar o cenário da história, Barley(voz de Chris Pratt) convence o caçula de partir em uma viagem para terminarem a magia.

Disney/Pixar/Divulgação

O universo mágico criado especialmente para o longa traz o já conhecido cuidado nos mínimos detalhes e um belo arranjo de composição visual e temática que o estúdio sempre soube criar com exito, e isso facilita a embarca de forma gostosa na aventura dos dois protagonistas. As referencias a jogos de tabuleiros e RPG vão fazer os amantes do gênero vibrar.

Apesar disso tudo, tem que informar que a estrutura do filme não apresenta nada de novo ao que exploramos em termos de jornada de auto descoberta, mas ainda sim o jeito como o roteiro lida e explora seus personagens tem a identidade da Pixar e faz a gente querer acompanhar esses dois durante sua jornada. As diferentes personalidades dos jovens e sua busca por quererem encontrar mesmo que por um breve momento a figura paterna é o catalisador emocional que a trama precisa. Não chega a ser tão emocionante quanto de outras produções, mas a jornada do olá e do adeus tem seu momento emocional bem estruturado.

Disney/Pixar/Divulgação

O roteiro intercala questionamentos sobre a capacidade de os indivíduos usarem ou não sua magia (o que pode ser traduzido metaforicamente em algo como usar a própria voz) e entrarem em contato com seu próprio eu, além de uma importante mensagem sobre o peso que se tem uma relação familiar não importando seu grau parentesco. É a Pixar sabendo fazer animações com aspectos bobos e infantis que se aproximam e dialoguem com nossas situações pessoais nos atingindo ou ao menos fazendo refletir. Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica é mais uma prova que o estúdio não perdeu a mão e continua com sua magia para agradar os pequenos e os marmanjos.

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