Crítica – Sobrenatual: A Origem

João Fagundes
3 Min de Leitura

Quinn (Stefanie Scott) é uma jovem que tenta lidar com a perda de sua mãe e ainda sim seguir seu sonho de ser uma atriz, enquanto seu pai Sean (Dermot Mulroney) tenta preencher o espaço deixado pela esposa na vida da garota e de seu irmão Alex (Tate Berney). O desejo de rever a mãe fez a jovem tentar de forma imprudente um contato, não demorando para procurar Elise (Lin Shaye), uma médium que hoje, depois do suicídio de seu marido, busca uma vida pacata e reclusa.

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O filme é repleto de referências óbvias de clássicos do terror e possui uma trama tão sombria quanto seus cenários, não precisando de muito para assustar. Inovaram no terror que estará presente até mesmo sob a luz do dia. Por se passar antes do primeiro filme da franquia, haverão cenas suficientemente boas que deixarão claro de que esse é o começo.

As atuações são boas o bastante para deixar a história ainda mais envolvente e misteriosa, mas alguns personagens foram desperdiçados. Os protagonistas serão bem humanizados no decorrer da trama, fazendo o expectador se sensibilizar com o que é relatado por cada um. Destaque para a atriz Lin Shaye que se sobressai. Os fãs de “MIB: Homens de Preto” e do livro “Laranja Mecânica” terão breves motivos para irem ao cinema.

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A trilha sonora é essencial  para o terror, e os arranjos de Joseph Bishara são bem aplicados nas cenas, deixando o filme mais dinâmico ao invés de manter grandes seguimentos de silêncio. O compositor é responsável pela trilha sonora de filmes como “Invocação do Mal” e “Annabelle”. Já seus efeitos especiais não são os mais sofisticados, mas não atrapalham tanto o produto final, sendo uma forma de homenagem aos filmes trash, ainda que menos exagerada.

“Sobrenatural: A Origem” marca a estréia de Leigh Whannell como diretor, e possui experiência com filmes do gênero, uma vez que teve participação na criação de filmes como “Jogos Mortais” e os filmes anteriores desta franquia. Em comparação aos seus anteriores, esse longa é de mesmo nível. Não se resumindo ao simples terror, mas usando uma boa comédia nos momentos certos.

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Mais um Otaku soteropolitano que faz cosplay no verão. Gamer nostálgico que respira música e que se sente parte do elenco das suas séries favoritas. Aprecia tanto a 7ª arte que faz questão de assistir um filme ruim até o fim. É um desenhista esforçado e um escritor frustrado por ser um leitor tão desnaturado. É graduando no curso de Direito e formado no de Computação Gráfica. “That’s all folks!"
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