Crítica – Boneco do Mal

João Fagundes
3 Min de Leitura

Durante anos é possível perceber a grande necessidade dos filmes de terror em ter uma criança ou brinquedos para que se possa ocorrer uma série de eventos inexplicáveis. Quando juntamos ambos o medo se prolifera. Como palco uma casa em estilo vitoriano onde vive a família Heelshire: Sr., Sra. e o seu filho Brahms. O medo está presente em cada cômodo, só observando…

Greta (Lauren Cohan) é contratada pelo casal para cuidar do menino de 8 anos enquanto eles viajam, onde viverá na casa e se afastará dos problemas que lhe atormentam. Ao chegar terá de lidar com o desafio de cuidar de um boneco, tendo de cumprir algumas regras onde mencionam o que ele gosta e o que não gosta. Nada estranho se Brahms fosse mesmo uma criança.

THE BOY

Lauren Cohan (“The Walking Dead”) fez o padrão da jovem que atrai o perigo. Logo de cara temos o ator Rupert Evans (“Hellboy”) como Malcolm, o engraçado par romântico que conhece a família e seus segredos. Quando pensávamos ter visto o elenco por inteiro, eis que surge Cole (Ben Robson) para trazer o passado de Greta, porém, a história da jovem é contada de forma tão superficial que não enriquece a trama. Atores simpáticos para um roteiro perdido.

Quem pensa estar indo para um terror brutal pode se decepcionar a princípio, mas a parte psicológica é bem mais arrastada. Quando nos aproximamos do fim surge uma surpresa que esperava sua deixa. Talvez esse desfecho tenha salvo o longa da obscuridade, já que até então só deixava questões em branco. A sensação de pagar para ver algo que parecia ser uma coisa, mas na verdade é outra. A questão é: O que te assusta mais?

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O diretor William Brent Bell vem se esforçando em trabalhar no gênero terror, e nota-se o esforço que ele tem para pegar algo saturado e usar para algo menos previsível. O problema está em repetir o que o público está cansado de ver esperando que um final decida quase duas horas de expectativa. Por mais que tenha uma boa fotografia e arranjos, ainda não foi o suficiente para ser memorável.

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Mais um Otaku soteropolitano que faz cosplay no verão. Gamer nostálgico que respira música e que se sente parte do elenco das suas séries favoritas. Aprecia tanto a 7ª arte que faz questão de assistir um filme ruim até o fim. É um desenhista esforçado e um escritor frustrado por ser um leitor tão desnaturado. É graduando no curso de Direito e formado no de Computação Gráfica. “That’s all folks!"
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