Durante anos é possível perceber a grande necessidade dos filmes de terror em ter uma criança ou brinquedos para que se possa ocorrer uma série de eventos inexplicáveis. Quando juntamos ambos o medo se prolifera. Como palco uma casa em estilo vitoriano onde vive a família Heelshire: Sr., Sra. e o seu filho Brahms. O medo está presente em cada cômodo, só observando…
Greta (Lauren Cohan) é contratada pelo casal para cuidar do menino de 8 anos enquanto eles viajam, onde viverá na casa e se afastará dos problemas que lhe atormentam. Ao chegar terá de lidar com o desafio de cuidar de um boneco, tendo de cumprir algumas regras onde mencionam o que ele gosta e o que não gosta. Nada estranho se Brahms fosse mesmo uma criança.
Lauren Cohan (“The Walking Dead”) fez o padrão da jovem que atrai o perigo. Logo de cara temos o ator Rupert Evans (“Hellboy”) como Malcolm, o engraçado par romântico que conhece a família e seus segredos. Quando pensávamos ter visto o elenco por inteiro, eis que surge Cole (Ben Robson) para trazer o passado de Greta, porém, a história da jovem é contada de forma tão superficial que não enriquece a trama. Atores simpáticos para um roteiro perdido.
Quem pensa estar indo para um terror brutal pode se decepcionar a princípio, mas a parte psicológica é bem mais arrastada. Quando nos aproximamos do fim surge uma surpresa que esperava sua deixa. Talvez esse desfecho tenha salvo o longa da obscuridade, já que até então só deixava questões em branco. A sensação de pagar para ver algo que parecia ser uma coisa, mas na verdade é outra. A questão é: O que te assusta mais?
O diretor William Brent Bell vem se esforçando em trabalhar no gênero terror, e nota-se o esforço que ele tem para pegar algo saturado e usar para algo menos previsível. O problema está em repetir o que o público está cansado de ver esperando que um final decida quase duas horas de expectativa. Por mais que tenha uma boa fotografia e arranjos, ainda não foi o suficiente para ser memorável.