É impressionante como, ano após ano, a equipe da EA Sports consegue polir ainda mais “FIFA” e oferecer uma experiência muito próxima da realidade.
“FIFA 15″ é mais um passo nesse sentido, carregando consigo tudo que isso traz de bom e ruim. O ritmo de jogo é muito parecido com o de partidas de futebol de verdade, assim como o desafio em acertar passes, lançamentos e chutes precisos.
O motor gráfico Ignite que fez sua estréia no game passado, brilha ao trazer para a série movimentos extremamente fluidos e realistas, que só reforçam a sensação de assistir a uma transmissão de TV de uma partida de futebol de verdade.
Porem, em contrapartida, as animações ‘extra jogo’, como os times entrando em campo e reações após jogadas importantes parecem ainda mais robóticas do que de costume,mas nada que influencie no geral.
Voltando para a simulação, enquanto para alguns isso é pura diversão,já que estamos realmente desfrutando de uma experiência muito realista , para outros pode acabar sendo uma barreira chata de superar. Não entender fundamentos do esporte resulta em disputas chatas e truncadas – assim como vemos de monte no próprio Campeonato Brasileiro e outros que sofrem de baixo nível técnico.
O novo sistema dos goleiros esta muito boa,contudo em alguns momentos eles parecem sofrem um pouco de indecisões o que resulta em alguns gols bem bobos, mas nada que tire o brilho do sistema em geral do game que refina ainda mais sua estrutura.
Os menus estão muito mais fáceis de navegar e as diferentes pranchetas para gerenciamento de equipes são novidades práticas que ajudam a gerenciar os times de forma mais eficiente durante as temporadas e torneios.
Outra boa surpresa visual é o desgaste dos gramados. Parece firula visual, mas o resultado é algo novo e que satisfaz. Não afeta em nada a jogabilidade, mas contribui para a sensação de realismo que “FIFA 15” cria tão bem durante o jogo.
Já a ausência dos times e atletas que jogam no Brasil e isso é um triste retrocesso que prejudica muito o jogo.
Para quem curte jogar com os clubes nacionais o game perde muito do sabor, especialmente no modo carreira, em que você podia realizar o sonho de jogar pelo clube do coração e evoluir como um craque dentro das quatro linhas.
Mesmo para quem não se importa com os times brazucas o prejuízo é grande pela falta dos atletas que atuam por aqui. Fred? Kaká? Robinho? Todos de fora, impossíveis de serem contratados por qualquer equipe no jogo ou mesmo convocados para a seleção brasileira.
Até mesmo outras seleções sofrem com esse problema: Chile fica sem Valdívia e o Peru sem o atacante corinthiano Paolo Guerrero.
Mais no geral FIFA 15 mostra que time que esta ganhando não se mexe,mas que algumas melhorias a já refinada jogabilidade é sempre bem vinda a serie.
A ausência dos times brasileiros é bem sentida e uma grande perda para a série, mas caso você não se importe muito com eles vale(muito) investir em “FIFA 15”.