9 filmes com combustível e protestos de sobra

Priscila Dórea
6 Min de Leitura

Muitas manifestações e protestos já foram reproduzidos nos cinemas. Têm os que contam a história com personagens da vida real, os com histórias reais e personagens fictícios, e até mesmo aqueles, sem nenhum compromisso com a realidade, mas que de ficcionais não parecem ter nada. Dada a situação atual do país, o Cinesia resolveu listar aqui 9 filmes com combustível e protestos de sobra, confira:

#01 V de Vingança (James McTeigue, 2006)

Em uma Inglaterra do futuro, onde está em vigor um regime totalitário, vive Evey Hammond. Ela é salva por um homem mascarado conhecido apenas pelo codinome V, que é extremamente carismático e habilidoso na arte do combate e política. Ao convocar seus compatriotas a se rebelar contra a tirania e a opressão do governo, V provoca uma verdadeira revolução.

#02 Selma, Uma luta pela igualdade (Ava Duvernay, 2015)

Narra a luta histórica do dr. Martin Luther King Jr. para garantir o direito ao voto para os afro-americanos – uma campanha perigosa e apavorante que culminou na épica marcha de Selma a Montgomery, no Alabama. Que estimulou a opinião pública americana e persuadiu o presidente Johnson a apresentar a Lei do Direito ao Voto de 1965.

#03 Hairspray (John Waters, 1988)

Em 1960, uma adolescente de Baltimore, Tracy Turnblad, apaixonada por dança, se inscreve para participar de um programa local, chamado The Corny Collins Show, e é aceita. Da noite para o dia, torna-se uma celebridade e eleva seu estilo irreverente de dança no show. O fato de ser popular é suficiente para terminar o reinado de Corny e provocar uma integração racial.

#04 Os Miseráveis (Tom Hooper, 2012)

A história se passa em plena Revolução Francesa do século XIX. Jean Valjean rouba um pão para alimentar a irmã mais nova e acaba sendo preso por isso. Perseguido ao longo de décadas pelo impiedoso policial Javert por ter violado sua liberdade condicional, o ex-prisioneiro busca redenção pelo seu passado e decide acolher a filha da prostituta Fantine.

#05 Batalha de Seattle (Stuart Townsend, 2007)

No ano de 1999, em Seattle, milhares de manifestantes tomaram as ruas em protesto contra a OMC. O que havia começado como um protesto tranquilo, transformou-se rapidamente num motim obrigando que se proclamasse estado de sítio, criando um combate entre uma uma massa de manifestantes pacíficos desarmados, e o Departamento de Polícia de Seattle e a Guarda Nacional.

#06 Depois de Maio (Olivier Assayas, 2012)

Em 1971, nos arredores de Paris, o aspirante a pintor Gilles e seus amigos Alain, Jean-Pierre e Christine, trabalham na disseminação de ideias revolucionárias e anarquistas. Quando um protesto dá errado, porém, eles precisam afastar-se da cidade em que vivem. Iniciam então jornadas distintas de conhecimento, de busca por ideias, inspiração e aprendizado.

#07 Milk: A voz da igualdade (Gus Van sant, 2008)

Em 1972, Harvey Milk e seu namorado Scott Smith, mudam-se de Nova York para São Francisco. Milk, determinado a fazer algo importante em sua vida, abre uma loja de câmeras no distrito de Castro e ajuda a transformar a área em um ponto de encontro para gays e lésbicas. Em 1977, ele se torna o primeiro homossexual assumido em um cargo público, eleito para o Conselho de Supervisores. Milk logo estabelece uma difícil relação profissional com Dan White, o homem que iria acabar com sua vida.

#08 No (Pablo Larraín, 2012)

René Saavedra, um exilado que volta ao Chile, vai trabalhar como publicitário a serviço da campanha “Não”, que tem como objetivo influenciar o eleitorado a votar contra a permanência de Augusto Pinochet no poder durante um referendo, feito sob pressão internacional, pelo próprio ditador. Com poucos recursos e sob constante vigilância por homens de Pinochet, ele trama um ousado plano para ganhar o referendo.

#09 A Onda (Dennis Gansel, 2008)

Rainer Wegner, professor de ensino médio, deve ensinar seus alunos sobre autocracia. ele propõe um experimento que explique na prática os mecanismos do fascismo e do poder. Wegner se denomina o líder daquele grupo e escolhe o lema “força pela disciplina”. Em pouco tempo, os alunos começam a propagar o poder da unidade e ameaçar os outros. Quando o jogo fica sério, Wegner decide interrompê-lo. Mas é tarde demais, e A Onda já saiu de seu controle. Baseado em uma história real ocorrida na Califórnia em 1967.

#Extra Manifesto (Julian Rosefeldt, 2015)

Os manifestos artísticos podem ser aplicados na sociedade contemporânea? Uma homenagem as mais apaixonadas afirmações artísticas e inovadores do século 20, dos futuristas aos dadaístas até a pop arte, Fluxus, Lars von Trier e Jim Jarmusch, essa série de encenações de Cate Blanchett explora os componentes e significados políticos dessas declarações.

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Jornalista e potterhead para toda eternidade, tem um amor nada secreto por mangás e picos de felicidade com livros em terceira pessoa. Além de colaboradora no Cinesia Geek, é repórter do Grupo A Tarde e coapresentadora do programa REC A Tarde.
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